Seminarios

Os Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular são voltados para universitários, educadores e gestores socioculturais que desejam se aprofundar em temas específicos do universo da arte e da cultura popular brasileira. Em geral, têm duração de dois dias e envolvem palestras, debates e oficinas de elaboração de propostas educativas e culturais.

  • Arte Popular, Brincadeiras e Políticas de Salvaguarda

    Julho, 2016

    Num primeiro momento do seminário, alguns convidados, com diferentes inserções nos campos da arte e cultura popular (brincantes, artistas, pesquisadores, produtores culturais) vão disparar uma discussão sobre políticas de salvaguarda, a partir de suas experiências e perspectivas em relação às formas de garantia da sustentabilidade das manifestações culturais populares. Estão confirmadas as participações de: Adriana Scheneider (Professora da UFRJ/Pesquisadora Mamulengo); Dyonne Chaves Boy (Coordenadora da Associação Cultural Jongo da Serrinha Jongo da Serrinha); Martha Abreu (Professora UFF/Pesquisadora Jongo); Moana Van de Beuque (Museu Casa do Pontal/Pesquisadora Bumba-meu-boi); Toninho Canecão (Quilombo São José da Serra). A mediação será de Angela Mascelani (Museu Casa do Pontal/Pesquisadora Arte Popular). Em seguida, a ideia é realizar uma conversa com ampla participação da plateia, para que juntos possamos refletir sobre caminhos a seguir nesta temática. Para finalizar o seminário lançaremos o catálogo da exposição “Figuras e Brincantes: arte e performance na cultura popular.

  • Bumba-meu-Boi do Maranhão de Sotaque da Baixada

    Abril, 2015

    O evento marca a cessão em comodato da coleção de máscaras de Cazumba, da fotógrafa e pesquisadora Maria Mazzillo, ao Museu Casa do Pontal. Além de fazer parte da programação de lançamento do filme Matança no Rio de Janeiro. 

    O Seminário reúne dois grupos e duas histórias, o Bumba-meu-boi Flor de Matinha do município de Matinha – MA e o Bumba-meu-boi Brilho de Lucas, de Parada de Lucas no Rio de Janeiro – RJ. O evento conta também com a participação de pesquisadores que estudam a manifestação e representantes do poder público local para uma conversa sobre as histórias destes grupos, suas dinâmicas, desafios e conquistas para a preservação desta manifestação reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial pelo IPHAN em 2011.

    O filme Matança retrata um momento especial da expressão do bumba-meu-boi maranhense com sotaque da baixada, que é a festa Matança de Mourão. Tradicionalmente realizada por encomenda de um devoto de São João, a Matança encena a morte do boi, numa festa ritualizada que dura uma noite toda e se estende até a manhã do dia seguinte.a “Bumba-meu-boi do Maranhão de sotaque da baixada”.

    Participantes:

     BOI FLOR DA MATINHA

    Fundada em 1936 por Manoel Soares e Agripino Soares, a Turma da Sede brinca com seu Bumba-meu-boi Flor de Matinha no município de Matinha no Maranhão, atualmente sob o comando dopatrão João de Pixilau. Em 2013 a Turma da Sede foi contemplada com o Prêmio Culturas Populares do Ministério da Cultura pelas atividades que exercem como grupo tradicional de bumba-meu-boi.

    João de Pixilau - patrão da Turma da Sede do Bumba-meu-boi Flor de Matinha

    Herbert Costa Nunes - Presidente da Associação Folclórica Ventura Soares, do grupo Bumba-meu-boi Flor de Matinha

    Marcos Roberto Silva Costa – Prefeito do Município de Matinha 

    Walandy  h. nunes andrade – Secretário Adjunto de Cultura do Município de Matinha

     

    BOI BRILHO DE LUCAS

    O grupo Bumba-meu-boi Brilho de Lucas foi fundado na década de 80 no Rio de Janeiro pela família Silva Costa, vinda do município de Viana no Maranhão para a cidade. Atualmente o grupo se mantem sob a coordenação de duas famílias: os fundadores Silva Costa, e a família Rosa Castro que se juntou ao grupo tempos depois de sua criação. Ao longo desses anos de atividade o grupo se mantém unido, e entrou em 2012 para o calendário oficial de festas da cidade do Rio de Janeiro.

    José Antonio Castro - Diretor cultural do Bumba-meu-boi Brilho de Lucas

    Orlando SilVA - Presidente da Associação Folclórica Bumba-meu-boi Brilho de Lucas

     

    Pesquisadores Convidados

    Adriana Schneider – Antropóloga, diretora e dramaturga. Professora do Curso de Direção Teatral ECO/UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena ECO/UFRJ. Integra o Grupo Pedras e o Boi Cascudo. É pesquisadora de brinquedo e teatro popular.

    Daniel Bitter – antropólogo e músico. Doutor em Antropologia Cultural pelo IFCS, e mestre em História da Arte pela escola de Belas Artes, UFRJ. Sua tese de doutorado, sobre as Bandeiras das Folias de Reis recebeu em 2008 o primeiro lugar no Prêmio Silvio Romero concedido pelo CNCP/IPHAN. Professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense, é pesquisador com destaque para temáticas sobre folias de Reis, cultura material e arte popular.

    GUSTAVO PACHECO – Nasceu no Rio de Janeiro em 1972. É doutor em antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ. Diplomata de carreira, trabalhou nas Embaixadas do Brasil em Buenos Aires e na Cidade do México.

    Juliana Manhães – Atriz-performer, brincante, dançarina e pesquisadora. Cazumba do Boi da Floresta com o mestrado Memórias de um corpo brincante: brincadeiras de cazumba no bumba-boi maranhense. Doutora em Artes Cênicas, com a linha de pesquisa em Estudos da Performance, com orientação de Zeca Ligiéro na UNIRIO, tendo viajado para Moçambique pela CAPES. Atua no espetáculo Umbigar, inspirado em danças de umbigada afro-brasileiras, selecionado pelos prêmios FUNARTE Klauss Vianna em 2010 e FADA em 2011. Em 2014 fez o curso The March na École de Sables no Senegal com a coordenação da mestra Germayne Acogny.

    Maria Mazzillo – Artista visual e fotógrafa com 15 anos de pesquisa sobre a temática do Bumba-meu-boi do Maranhão. Autora do livro Careta de Cazumba, e diretora do filme Matança.

    MOANA VAN DE BEUQUE – Bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ e mestre em Antropologia pelo PPGSA-UFRJ. Desenvolveu pesquisa sobre as “caretas” dos cazumbas maranhenses e sua circulação por distintos contextos sociais. É pesquisadora do Museu Casa do Pontal e colaboradora da PUC-Rio na disciplina de Etnografia, no curso de Design. Trabalha com políticas públicas e coordena projeto na área de participação infantil nas políticas públicas no CECIP.

    CECILIA EINSFELD  Formada em Licenciatura em Música pelo Conservatório Brasileiro (CBM) e em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Cursou 4 anos e meio do curso de Licenciatura em Música na UFRJ e 3 anos de Bacharelado em Canto na UNIRIO. É arte educadora e coordenadora do Programa Social e Educacional do Museu Casa do Pontal. Também é professora de canto lírico e popular, de capoeira - corda roxa do Centro Cultural Senzala sob a orientação do contramestre Feinho - Mestre Peixinho e coordenadora do grupo cultural carioca Sopro de Gaia.

  • O Imaginário e a Discussão das Fronteiras nas Artes

    Abril, 2014

    A partir da exposição temporária Criaturas Imaginárias, refletiu-se sobre os processos por meio dos quais determinados tipos de criações são classificados como arte. Tomou-se como ponto de partida as noções de arte primitiva, arte popular e arte contemporânea, além das interlocuções possíveis entre artistas formados em diferentes contextos culturais, a exemplo de Manuel Galdino e dos contemporâneos Cristina Salgado, Angelo Venosa, Eliane Duarte e Zé Carlos Garcia, com obras na exposição.

    Palestrantes e oficineiros: Els Lagrou (antropóloga), Nilo Pereira Filho (xilogravurista), Guilherme Vergara (curador e diretor do MAC Niterói), Nina Vincent (antropóloga), Roberta Barros (designer e estudiosa de arte contemporânea) e Angela Mascelani (antropóloga, curadora e diretora do Museu Casa do Pontal).

     

  • Arte e Sagrado

    Agosto, 2012

    A série “Seminários Temáticos de Arte e Cultura Popular”, com o tema “A Arte e o Sagrado”, dialogou com a exposição temporária “Farnese de Andrade e os ex-votos: Liturgias Contemporâneas”.  A proposta foi a de debater o trânsito de objetos e manifestações culturais entre os mundos da arte e do sagrado, a partir de diferentes perspectivas apresentadas por críticos de arte, artistas, antropólogos e pesquisadores de cultura popular.

     

    Palestrantes e oficineiros: Raul Lody (antropólogo), Paulo Sergio Duarte (crítico de arte), Frei Chico Van der Poel (pesquisador de cultura popular), Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal), coletivo artístico Opavivará e Juliana Prado (atriz, arte educadora e coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).

  • A Arte Popular pede passagem 

    Janeiro, 2001

    Ação inaugural da linha de formação de educadores do Programa Educacional e Social, este seminário reuniu educadores para discutir a transversalidade de temas suscitados pelo universo da arte popular brasileira e possibilidades de abordagem em sala de aula.

    Palestrantes e oficineiros: Martha Abreu (Departamento de História e Programa de Pós Graduação em História da UFF), Beatriz Muniz Freire (coordenadora educacional do Museu de Folclore Edison Carneiro), Miriam Chaves (planejamento estratégico), Angela Mascelani (diretora do Museu Casa do Pontal), e Juliana Prado (coordenadora do programa educacional do Museu Casa do Pontal

  • Criação artística nas camadas populares

    Novembro, 2006

    Iniciando o ciclo de palestras e oficinas oferecidas pelo Museu Casa do Pontal, o 1° Seminário Temático de Arte e Cultura Popular teve o objetivo de refletir sobre dinâmicas pedagógicas de abordagem do acervo de museus e exposições de artes plásticas.

    Palestrantes e oficineiros: Lélia Coelho Frota (autora do Pequeno Dicionário de Arte Popular Brasileira), Mário Chagas (coordenador do Departamento de Museus do IPHAN), Angela Mascelani (diretora do Museu Casa do Pontal), Beatriz Jabor (coordenadora do programa educacional do Museu de Arte Contemporânea de Niterói), e Juliana Prado (coordenadora do programa educacional e social do Museu Casa do Pontal).

  • Leituras da História e do Cotidiano

    Abril, 2007

    O seminário buscou estimular o desenvolvimento de ações nos campos da educação e da cultura, relacionadas as diversas abordagens da História e do cotidiano em manifestações culturais, como o repente e o mamulengo, tendo como ponto de partida as obras do acervo Museu Casa do Pontal.

    Palestrantes e oficineiros: Martha Abreu (Departamento de História e Programa de Pós-Graduação em História da UFF), Zé de Vina (mamulengueiro da Zona da Mata de Pernambuco), Bráulio Tavares (poeta e pesquisador), Martha Niklaus (diretora da Galeria do Lago/ Museu da República) Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal), e Juliana Prado (coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).

  • Arte Popular e seus Universos Culturais

    Abril, 2007

    O seminário abordou o diálogo entre a arte popular e diferentes manifestações culturais como carnaval, bumba-meu-boi e cavalhada, entre outras.

    Palestrantes e oficineiros: Maria Laura Cavalcanti (Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia IFCS/ UFRJ), Walter Firmo (fotógrafo), Abel Teixeira (criador de caretas de cazumbá/ São Luis, MA), Lucia Yunes (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular), Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal), e Juliana Prado (coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).

  • Arte Popular e seus Universos Culturais

    Junho, 2007

    O seminário abordou o diálogo entre a arte popular e diferentes manifestações culturais como carnaval, bumba-meu-boi e cavalhada, entre outras.

    Palestrantes e oficineiros: Maria Laura Cavalcanti (Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia IFCS/ UFRJ), Walter Firmo (fotógrafo), Abel Teixeira (criador de caretas de cazumbá/ São Luis, MA), Lucia Yunes (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular), Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal), e Juliana Prado (coordenadora do Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).

  • Afro-brasilidade e Cultura Popular

    Junho, 2009

    O seminário teve como objetivo colaborar para a discussão de questões relativas às heranças africanas na arte popular, subsidiando o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira.

    Palestrantes e oficineiros: Zulu Araújo (presidente da Fundação Cultural Palmares), Angela Mascelani (antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal), Nei Lopes (sambista, compositor, pesquisador e escritor), Délcio Bernardo (jongueiro do quilombo de Santa Rita do Bracuí e diretor da Fundação de Cultura de Angra dos Reis), Milton Guran (fotógrafo, antropólogo e pesquisador associado do Laboratório de História Oral e Imagem/UFF), Carolina Vianna (historiadora), Dirce Carrion (coordenadora do projeto Olhares Cruzados) e Juliana Prado (Programa Educacional e Social do Museu Casa do Pontal).