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Ambulantes

No período em que a arte popular brasileira ganha impulso, entre fins de 1940 e 1970, o estilo de vida urbano vai se impondo em todo o país, criando novas realidades. Talvez por isso, nota-se um duplo interesse, próprio dos períodos de mudanças: pelas referências nostálgicas ao modo de vida rural e, simultaneamente, pelas novidades advindas da industrialização e do estilo de vida citadino. Surgem as cenas que tematizam as profissões de praça pública: vendedores de jornais ou de comidas regionais, sorveteiros, engraxates, varredores de rua, paneleiros, etc. Ainda hoje, em pequenas cidades, é nas praças que acontecem os principais fatos da vida social. Típicas no Brasil, país quente onde as ruas são usadas de maneira intensa pela população, as praças possibilitaram o aparecimento desse gênero de profissional que também prolifera nas grandes metrópoles. Muito representado na arte popular, o trabalhador informal não tem vínculos com a lei trabalhista - não paga impostos, não têm registro ou autorização para funcionar; foge ao controle do Estado e não recebe os benefícios devidos aos trabalhadores legalizados.

OBRAS
  • Amolador de facas
  • Carregando fardo
  • Gari da Comlurb
  • Realejo
  • Tocador de Realejo

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