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Congada

Segundo Luís da Câmara Cascudo, a congada foi um dos autos mais populares dentre os praticados pelos escravos no Brasil. Reúne elementos da cultura negra, como a coroação dos reis de Congo realizada nas igrejas devotadas a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos; os cortejos e embaixadas, trechos de danças e cantos que saíam da coroação; e os bailados guerreiros, em memória da rainha Ginga (de Angola), que teria morrido em 1663 em luta contra os portugueses. A congada assume várias versões, de acordo com o local onde é representada, sobressaindo um ou outro desses elementos. Ainda que essa versão de sua origem não seja consensual, vale ressaltar que as congadas foram assumidas pelas comunidades negras, que lhe deram o feitio e o sentido que têm hoje. A encenação dramática, denominada embaixada, é a parte mais importante desse auto, no qual o festeiro desempenha papel fundamental: organiza as missas, as apresentações e lidera as danças, cantando as louvações e pedindo as benções do Divino Espírito Santo.

OBRAS
  • Congada de São Benedito